![]() http://www.youtube.com/watch?v=0hB1Xk5Qg0M SAGARMATHA meu Deus perdoe, o seu, que nada em frases ácidas e e naquelas aveludadas quase súplicas, torrões de açúcar de louvor à se livrar da enxurrada... no fio da cruz e a espada meu Deus perdoe, o seu, que não esconde a covardia repleta de ira e medo (zarolho sorridente) vivo naquele saco... de deus não nos abençoe: ora americano, ora ocidental, ora preto- branco, ora muçulmano, ora judeu... estupidamente dedo no argueiro, imoral (puro eu). meu Deus perdoe, o seu, mestre das desconfianças engolidor de lágrimas ternamente assassinado, infeliz morador no teto das Capelas... preso entre quatro paredes... a luz de velas, blasfemando contra pobres baratas na cela. meu Deus perdoe, o seu... amigo dum estado falso de nirvana (nas janelas anestesiadas), tão olho de vidro, tão minúsculo, tão semi-deus, tão desumano, tão coco de vaca... grão de areia dos mais obscuros, áspero, num conjunto de dunas na boca do vento... Deus me livre desse seu frio interior, irmão dos cristais depositados no pico mais alto... no rosto do céu – Sagarmatha. rosangela aliberti Atibaia, jul/2014 Rosangela Aliberti
Enviado por Rosangela Aliberti em 11/07/2014
Alterado em 11/07/2014 Comentários
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